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J Balvin no Passeio Marítimo de Algés: pouca gente e muita dança ao som do mal amado reggaeton

J Balvin no Passeio Marítimo de Algés
J Balvin no Passeio Marítimo de Algés
Rita Carmo

Numa semana em que se soube que todo o reggaeton poderá, muito em breve, sentar-se no banco dos réus, J Balvin levou alguns dos maiores êxitos do género a uma plateia incrivelmente escassa mas que não deixou, por nada, de abanar a anca ao som dos ritmos latinos. Uma hora e meia de dança e de defesa de um género tão mal amado no Passeio Marítimo de Algés

J Balvin no Passeio Marítimo de Algés: pouca gente e muita dança ao som do mal amado reggaeton

Rita Carmo

Fotojornalista

J Balvin regressou a Portugal numa semana aziaga para o reggaeton. Na passada terça-feira, um juiz norte-americano aceitou o processo movido pelos produtores jamaicanos Steely & Clevie, que alegam que o ritmo que se escuta em todas as canções do género é um plágio da sua própria ‘Fish Market’, tema lançado em 1989. Os familiares de Steely, falecido em 2009, e Clevie juntaram-se há três anos para colocar quase todos os artistas de reggaeton em tribunal, exigindo a nomes como Luis Fonsi (o autor de ‘Despacito’, êxito que em 2017 foi inevitável escutar), Daddy Yankee ou o próprio J Balvin o pagamento de uma indemnização pela utilização do ritmo em questão. No seu quarto espetáculo em Portugal (depois do Sudoeste 2018, Primavera Sound Porto 2019 e Marés Vivas, em Gaia, 2023), o artista colombiano teve um público demasiado escasso para o enorme Passeio Marítimo de Algés, mas o ritmo, esse, nunca morrerá.

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