Muito se escreve em todo o mundo sobre Taylor Swift, uma das mais populares cantoras e compositoras da música pop atual: o seu impacto foi gigante nas últimas duas décadas, primeiro mais localizado nos Estados Unidos, na sua fase country, posteriormente em todo o mundo, ancorado em sucessos como ‘We Are Never Ever Getting Back Together’, ‘Shake It Off’, ‘Blank Space’ ou, mais recentemente, ‘Anti-Hero’. Os onze álbuns da sua prolífica discografia vendem que nem pãezinhos quentes, os seus fãs são ultra-dedicados e, a avaliar pela corrente digressão, “The Eras Tour”, que aterra no Estádio da Luz, em Lisboa, esta sexta e sábado, não têm grandes problemas em gastar dinheiro (muito dinheiro) para assistir a um, dois ou dez concertos seus. Se é certo que grande parte das receitas de bilheteira vão parar aos bolsos de Swift, a verdade é que os seus espetáculos têm um forte impacto na economia local e no turismo, da hotelaria à restauração. A primeira etapa da digressão, nos Estados Unidos, composta por perto de 50 concertos e decorrida entre maio e agosto de 2023, gerou um impacto económico estimado em 5 mil milhões de dólares, mais de 4 mil e 500 milhões de euros. Na etapa europeia, espera-se que o impacto seja ainda maior.
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