Bárbara Bandeira, que esta quinta-feira recebeu o galardão de Melhor Artista Feminina nos Prémios Play, não esteve presente na cerimónia, que decorreu no Coliseu de Lisboa, mas fez-se representar pelo pai, Rui Bandeira, que em palco leu o discurso da filha.
“Ser artista em Portugal é ser tudo. É ser manager, realizador, diretor criativo, e tantas vezes gestor de marca. É sonhar alto e aceitar que, por vezes, o teto é mais baixo do que gostaríamos que fosse”, escreveu Bárbara Bandeira.
“Ser artista em Portugal é ver que a música urbana, mesmo liderando todas as plataformas de música no nosso país, ainda tem de pedir licença para fazer parte de noites como esta. É lutar contra a ideia de que somos pequenos e de que o que vem de fora é sempre melhor”, prosseguiu. “Ser artista em Pt é, com pouco, arranjar uma forma de fazer tudo.”
A jovem de 22 anos agradeceu ainda aos fãs e aos pais, “por nunca me terem cortado as asas e me terem ajudado a construí-las fortes e seguras, com a certeza de que, se o voo não correr bem, tenho sempre para onde voltar.”
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