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Um dia com os Hybrid Theory, a banda portuguesa de tributo a Linkin Park que move multidões: quem é que disse que era preciso ser original?

Ivo Rosário, algarvio de 31 anos, dá vida aos vocais de Chester Bennington
Ivo Rosário, algarvio de 31 anos, dá vida aos vocais de Chester Bennington
Diogo Baptista / NFactos

Se Linkin Park é para muitos uma religião, os Hybrid Theory, banda que homenageia o grupo do malogrado Chester Bennington, são um milagre com fiéis em todo o mundo. No ambiente que rodeou o espetáculo da banda na Queima das Fitas do Porto, acompanhámos os seis amigos algarvios que já esgotaram a Meo Arena, maior sala do país, estão no cartaz do Rock in Rio Lisboa 2024 e já tocaram na Índia, Austrália e no Brasil. “Chester só houve um! Só queremos prestar a melhor homenagem possível”, garante o vocalista Ivo Rosário

O que é que Mike Shinoda está a fazer ao volante de uma carrinha preta de nove lugares, nas ruas de Matosinhos, à procura de estacionamento junto ao restaurante “A Chalandra” num sábado à noite? Não é ele, é Pedro Paixão, mas as semelhanças são muitas, amplificadas ainda mais em palco. Durante o jantar, Ivo Rosário está tão atento às votações da Eurovisão como aos pimentos padrón que vai surrupiando da sua mesa e das restantes. A ansiedade não impede o sorridente baixinho de cabelo rapado de se agigantar para assumir a hercúlea tarefa de dar vida aos vocais do seu ídolo, o malogrado Chester Bennington, falecido em julho de 2017. Quem já não suporta picante e especiarias é Nuno Bernardo (o “Cenoura”, com ar irlandês a fazer lembrar bastante o original Dave Farrell). “Nunca mais toquei em caril desde que voltámos da Índia. Nem eu nem ninguém da banda”, conta o baixista dos Hybrid Theory, nome do álbum de estreia dos Linkin Park adotado pela banda de tributo portuguesa com a qual a BLITZ passou um dia, acompanhando todos os momentos nos bastidores e no palco da Queima das Fitas do Porto.

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