Justin Timberlake luta contra o seu próprio passado: já ouvimos “Everything I Thought It Was” e esperávamos mais

Desde que se estreou a solo com o álbum “Justified”, em 2002, ano em que os NSYNC, a boy band com a qual se apresentou ao mundo, resolveram arrumar as botas, o norte-americano Justin Timberlake tem percorrido um percurso de altos e baixos. O sucesso atingido com o primeiro disco, ancorado em singles como ‘Cry Me a River’ ou ‘Rock Your Body’, só se intensificou com “FutureSex/LoveSounds”, editado quatro anos depois. As canções ‘SexyBack’, ‘My Love’ e ‘What Goes Around… Comes Around’, que teve direito a um memorável vídeo coprotagonizado por Scarlett Johansson, elevaram a parceria criativa com o produtor Timbaland a outro nível, atirando-o para os topos das tabelas um pouco por toda a parte. Daí em diante, apesar de ‘Suit & Tie’ (com o rapper Jay-Z) e ‘Mirrors’, incluídas em “The 20/20 Experience”, terem andado nas bocas do mundo, o único grande sucesso que o músico conquistou foi com ‘Can’t Stop the Feeling!’, canção principal do filme de animação infantil “Trolls”, em 2016. “Man of the Woods”, antecessor deste novo “Everything I Thought It Was”, saiu há uns longos seis anos e não deixou grande marca, como aconteceu, também, com colaborações com SZA (‘The Other Side’), Calvin Harris, Pharrell e Halsey (‘Stay with Me’) ou Timbaland e Nelly Furtado – ‘Keep Going Up’, do ano passado, tentou reavivar o êxito a três vozes de ‘Give It to Me’, de 2007, sem sucesso.