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“The Smiths” faz 40 anos: como Portugal viu o início do culto. “A música deles comete o crime belo e maior de querer durar um tempo inteiro”

The Smiths em 1984
The Smiths em 1984
Rough Trade

A 20 de fevereiro de 1984, os Smiths – Morrissey, Johnny Marr, Andy Rourke e Mike Joyce – editavam o seu primeiro álbum, depois de singles como ‘Hand In Glove’, ‘This Charming Man’ e ‘What Difference Does It Make?’ terem sintonizado antenas na direção da Velha Albion independente. Portugal não foi exceção a um culto de fé que, então, se começou a formar. Nove meses antes do surgimento do jornal BLITZ, o Expresso, “A Capital”, o “Sete” e o “Jornal de Letras” estavam atentos: viajemos 40 anos no tempo

Estávamos a 31 de agosto de 1978. Patti Smith dava um concerto na Apollo, sala de espetáculos de Manchester, de apoio a “Easter”, álbum editado em março desse mesmo ano. Na primeira parte, os Pop Group. Na audiência, dois nomes que, como Smith, mudariam para sempre a história da música gravada: Morrissey e Marr, apelidos quase tão grandiosos como Richards e Jagger, Lennon e McCartney… Nessa noite, iriam conhecer-se pela primeira vez, mas apenas isso; só dariam realmente início à sua história conjunta quatro anos depois, quando Marr teve a distinta lata de ir bater à porta de Morrissey, para lhe perguntar se queria formar uma banda.

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