Phoebe Bridgers foi a grande vencedora da noite de Grammys. A cantautora norte-americana levou para casa quatro prémios Grammy, os primeiros da sua carreira, na cerimónia que decorreu este domingo em Los Angeles.
Em declarações à “Rolling Stone”, após as suas vitórias, Bridgers não esqueceu Neil Portnow, presidente dos Grammys entretanto caído em desgraça após ter sido acusado de abusos sexuais.
Em 2018, Portnow afirmou que as mulheres precisavam de se “esforçar”, depois de os Grammys só terem premiado artistas masculinos - declarações agora lembradas por Bridgers.
“Sei que não estás morto mas, quando estiveres, arde no inferno”, afirmou, perante o olhar das suas colegas nas Boygenius, Julien Baker e Lucy Dacus.
Portnow foi acusado de ter drogado e violado uma mulher, não identificada, que processou tanto o presidente como a Recording Academy, que acusa de ter tentado abafar o caso. O presidente, assim como a Academia, rejeitam essas acusações.
Nascida na Califórnia há 29 anos, Phoebe Bridgers recebeu o Grammy de Melhor Performance Pop de Duo ou Grupo por ‘Ghost In The Machine’, colaboração que assinou com SZA, e também os prémios de Melhor Canção Rock e Melhor Performance Rock, por ‘Not Strong Enough’, das Boygenius, e Melhor Álbum de Música Alternativa, por ‘’The Record", também das Boygenius.
Além de Phoebe Bridgers, foram muitas as mulheres que este ano conquistaram os Grammys, com destaque para Taylor Swift, Miley Cyrus e SZA.
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