O SAG-AFTRA, o maior sindicato norte-americano de atores, emitiu uma declaração defendendo Alec Baldwin, novamente indiciado por homicídio involuntário no caso da morte da diretora de fotografia do filme “Rust”, Halyna Hutchins, depois de a mesma acusação ter sido rejeitada em abril.
“O trabalho de um ator não é ser especialista em armas de fogo”, defende o sindicato, que representa mais de 160 mil artistas de diversas áreas em todo o mundo. “A indústria atribui essa responsabilidade a profissionais qualificados que supervisionam o seu uso em todos os aspetos.”
Hutchins morreu no ‘set’ de “Rust” a 21 de outubro de 2021, vítima de ferimentos causados por disparo de arma de fogo. Baldwin continua a garantir que não puxou o gatilho. De acordo com a BBC, procuradores do estado do Novo México terão concluído agora que a arma não poderia ser disparada sem que o gatilho tivesse sido puxado, o que motivou a reabertura do caso.
A armeira associada ao filme, Hanna Gutierrez-Reed, foi acusada em 2023 pelos crimes de adulteração de provas e homicídio involuntário, aguardado julgamento a 21 de fevereiro deste ano.
Baldwin é o coprodutor e protagonista de “Rust”, que se encontrava a ser rodado em Santa Fé em outubro de 2021, retomou filmagens em abril de 2023 e, de acordo com a Internet Movie Database, encontra-se em pós-produção desde junho do ano passado.
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