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Lídia Jorge: “Nos anos 80 fiquei muito tocada pelo hard rock. Os Iron Maiden cantavam sobre o relógio do juízo final”

Lídia Jorge: “Nos anos 80 fiquei muito tocada pelo hard rock. Os Iron Maiden cantavam sobre o relógio do juízo final”
Tiago Miranda

Capa da revista do Expresso esta semana, a escritora portuguesa revela o seu apreço pela mensagem dos veteranos do heavy metal britânico. “O relógio do juízo final é uma espécie de parábola que diz para tomarmos cuidado, porque o mundo está entregue a quatro ou cinco pessoas que relevam da psicopatologia. Daqui a um ano teremos possivelmente cinco psicopatas a dominar o mundo”

Entrevistada na edição desta semana da revista do “Expresso”, da qual faz capa, a escritora portuguesa Lídia Jorge faz uma menção inesperada aos Iron Maiden.

À conversa com a jornalista Luciana Leiderfarb, a autora de “A Costa dos Murmúrios” afirma: “Nos anos 80 fiquei muito tocada pelo hard rock. Os Iron Maiden e outros roqueiros cantavam sobre o relógio do juízo final, aquela brincadeira que os engenheiros atómicos fizeram em 1947, depois da bomba atómica, para medir o perigo no mundo.”

“De vez em quando vou lá ver, e hoje estávamos a 9 segundos do Apocalipse. É uma espécie de parábola que diz para tomarmos cuidado, porque hoje o mundo está entregue a quatro ou cinco pessoas que relevam da psicopatologia. Daqui a um ano teremos possivelmente cinco psicopatas a dominar o mundo. Como saímos daqui? Não sou pessimista, mas ser otimista só pode significar avaliar bem os riscos que corremos. A literatura tem esse papel.”

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: blitz@impresa.pt

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