Sangue, suor e metal: uma noite no festival mais ‘extremo’ de Lisboa. Isto não é só ‘grindcore’, é “Xapada” na cara

O comum é que uma canção ‘grindcore’ tenha menos de um minuto: a voz ‘rasga’ a garganta, a velocidade do ritmo é brutal. Nascido de uma fusão entre o punk e o ‘death metal’, leva já quase quatro décadas de existência e consagrou artistas como os britânicos Napalm Death ou os Anaal Nathrakh, banda que este sábado atuou no RCA, em Lisboa, como cabeça de cartaz do Xapada Fest. Estivemos lá: sangue, sujidade, agressividade, raiva, o lado mais grotesco da existência humana… e depois os fãs, algumas das pessoas mais simpáticas que alguma vez se terá o prazer de conhecer. Tudo isto é estranho, tudo isto é belo