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“O hino nacional não é mais do que uma das peças da nossa identidade”: grande entrevista a Slow J

Slow J
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Termina o ano com a certeza de dois concertos esgotados na Altice Arena em março próximo e a ver “Afro Fado”, o novo álbum, ser eleito o melhor do ano pelos leitores da BLITZ. Sentámo-nos com Slow J para uma longa e intensa conversa sobre as questões de identidade que se infiltraram nas novas canções, mas também sobre o “encontro de irmãos” com Sara Tavares, a pressão do sucesso e a vontade de ajudar a “tirar a fotografia” à sua geração

Depois de alguns anos de silêncio quase total, Slow J arrancou este 2023 que agora termina com a promessa de um novo álbum. ‘Where U @’, a primeira canção que mostrou de “Afro Fado”, chegou com estrondo e a expectativa foi-se avolumando, ao longo dos meses, com a edição de ‘Sem Ti’ e ‘Grandeza’ e, também, com um concerto memorável no festival do Sudoeste. Já na reta final deste ano, chegou finalmente aquele que é o seu terceiro longa-duração e, num ápice, tornou-se o álbum mais escutado na plataforma de streaming Spotify, arrastando consigo as vendas de bilhetes para o concerto que tinha marcado para a Altice Arena, em Lisboa, a 8 de março. Esgotada essa primeira data, o músico setubalense, filho de mãe portuguesa e pai angolano, marcou rapidamente uma segunda, 7 de março, que esgotou numa questão de dias.

Sentámo-nos à conversa com Slow J no seu estúdio, em Paço de Arcos, no momento em que “Afro Fado” acabava de ver a luz do dia, ainda sem se saber que acabaria por ser eleito o melhor álbum português do ano pelos leitores da BLITZ. Numa entrevista descontraída, embora intensa, falou sobre as questões de identidade que explora nas canções e a grande ambição que tinha para o álbum, mas também daquilo que aprendeu com Valete, que lhe estendeu a mão quando estava a começar, e do “encontro de irmãos” com Sara Tavares, de quem o mundo se despediu em novembro. A pressão do sucesso, as alterações ao hino nacional propostas por Dino D’Santiago ou a vontade de deixar um legado seu e ajudar a “tirar a fotografia” da sua geração foram outros assuntos abordados numa conversa que agora pode ser lida na íntegra.

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