Blitz

Catarina Furtado responde a Dino D’Santiago: “As pessoas dizem-me ‘o teu Dino é lindo’. Eu deixo, embora saibamos que ninguém é de ninguém”

Catarina Furtado responde a Dino D’Santiago: “As pessoas dizem-me ‘o teu Dino é lindo’. Eu deixo, embora saibamos que ninguém é de ninguém”
Instagram Catarina Furtado

A apresentadora de televisão respondeu à carta aberta que Dino D’Santiago lhe endereçou. “Esta é uma declaração de sentimentos que agora parece ser uma resposta às tuas palavras. Não é. É o que é: orgulho desmesurado por teres conseguido procurar sempre o que te constrói, mesmo que te desequilibre. Tu vais à dor e encontras os caminhos que te permitem mudar o mundo de cada um nós”

Catarina Furtado respondeu à carta aberta de Dino D'Santiago, publicada no fim de semana, na qual o músico lembrou a participação em “Operação Triunfo”, em 2003, programa de talentos conduzido pela apresentadora de televisão.

Ao lado de uma fotografia de ambos, a apresentadora começou por escrever que a sua carta não era “uma declaração de sentimentos que, agora, parece ser uma resposta às tuas palavras”.

“É o que é: orgulho desmesurado por teres conseguido procurar sempre o que te constrói, mesmo que te desequilibre. Tu vais à dor e encontras os caminhos que te permitem aquecer o teu coração e mudares o mundo individual de cada um nós. Mais difícil do que isso, mudares efectivamente o nosso mundo”, continuou.

“Agitando consciências, alterando mentalidades, repondo a verdade das narrativas, acreditando que é possível, porque o ser humano tem um espaço dentro de si que se for regado, pode ser definitivamente conciliador. Tu acreditas nisso. Eu também. E tu desdobras-te para fazeres a mudança e valorizares cada pessoa que merece o aplauso.”

“As pessoas dizem-me ‘o teu Dino é lindo’. Eu deixo (embora saibamos os dois que ninguém é de ninguém) porque me faz bem pensar que essa intimidade de que falas no teu post é conquista do tempo e dos recantos dos bastidores. Do investimento na entrega da honestidade e dos afectos sem medos”.

“Quando um dia te sugeri (com amor) que tentasses não banalizar a palavra ‘amor’, tu olhaste-me e disseste que ias pensar porque talvez eu tivesse razão. Não quero ter razão e quando na sexta-feira assisti ao teu maravilhoso concerto, percebi que só pode ser muito difícil para ti, dosear a utilização dessa palavra. E se calhar é isso: existem seres no mundo que são feitos de outra matéria. A matéria que transforma o mundo”, rematou.

Ver Instagram

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: blitz@impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate