Convidado do Posto Emissor em fevereiro, o rapper Valete reconheceu a necessidade de “olhar para dentro” antes de, tal como aconteceu a dado momento da sua vida, querer “mudar o mundo”. “A certa altura, tive ligação a uma esquerda mais combativa e o meu rap refletia-o. Este espírito revolucionário é perigoso quando é megalómano”, começa por dizer.
“Eu também era dos gajos que queria mudar o mundo, mas a minha avó, nos últimos anos de vida, apenas pedia um telefonema, que eu a visitasse, e eu [estava ocupado a] querer mudar o mundo e não visitava a minha avó”, acrescenta, “queria mudar o mundo e não fazia a cama”.
Ouça a resposta completa a partir dos 7 minutos e 34 segundos.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: blitz@impresa.pt