Exclusivo

Blitz

A romaria de Araújo e Zambujo na Altice Arena: quando o Portugal castiço dos amores arrebatados vinga sobre estrangeirismos e ‘turistices’

António Zambujo e Miguel Araújo na Altice Arena, Lisboa
António Zambujo e Miguel Araújo na Altice Arena, Lisboa
Rita Carmo

Ao longo de duas horas, a imparável dupla “Ujos”, que há sete anos esgotou 28 Coliseus, encheu uma segunda noite na grande sala lisboeta do intimismo possível, entre picardias saudáveis, diálogos desgarrados de guitarra, versões de Dire Straits e Caetano Veloso e, claro, os maiores êxitos de um e de outro

A romaria de Araújo e Zambujo na Altice Arena: quando o Portugal castiço dos amores arrebatados vinga sobre estrangeirismos e ‘turistices’

Rita Carmo

Fotojornalista

A maior dúvida que pairava sobre os concertos que voltam a reunir em palco os amigos António Zambujo e Miguel Araújo, duas das mais destacadas vozes da música portuguesa de hoje, era se conseguiriam replicar numa sala tão grande e impessoal quanto a da Altice Arena o ambiente familiar que lhes garantiu 28 Coliseus esgotados em 2016. Na segunda noite no pavilhão lisboeta (as fotografias que acompanham este texto reportam à primeira), a dupla não deixou grande margem para dúvidas: é possível, mesmo com dezenas de milhares de admiradores à frente, transformar uma romaria de sábado à noite num acolhedor momento de partilha. Ao longo de mais de duas horas, Araújo e Zambujo mantiveram o público na palma da mão com as suas picardias saudáveis, provocações marotas e bem-humoradas e retratos cantados de um país castiço, que se pela por histórias de amores arrebatados e dispensa mais estrangeirismos.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: MRVieira@blitz.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate