Yes, that's right, punk is dead / It's just another cheap product for the consumer's head, cantavam os Crass no final de 1978, pouco mais de dois anos após os Sex Pistols terem começado a sua viagem destrutiva pelos palcos do Reino Unido, pouco menos de dez meses após o fim da carreira desse mesmo grupo. O punk tinha morrido, diziam, mesmo sabendo que os Clash ou os Ramones ainda existiam, mas também sabendo que o elã revolucionário do género tinha sido substituído pelo cabelo à moicano e pelos casacos e rostos forrados a alfinete; a imagem de um (não) futuro substituída pelo reflexo de um espelho que era o reflexo de uma nova moda.
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