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The Hives no MEO Kalorama: “Se a malta não souber, somos lendas do rock”

The Hives no Meo Kalorama 2023
The Hives no Meo Kalorama 2023
Rita Carmo

No habitual registo de paródia e provocação, os suecos The Hives assinaram um concerto enérgico no festival MEO Kalorama, tudo com a alegria, despretensão e tolice do rock and roll mais eficaz. E ainda aproveitaram para anunciar o regresso a Lisboa, já em outubro

The Hives no MEO Kalorama: “Se a malta não souber, somos lendas do rock”

Lia Pereira

Jornalista

The Hives no MEO Kalorama: “Se a malta não souber, somos lendas do rock”

Rita Carmo

Fotojornalista

Num palco onde as primeiras filas são já ocupadas pelos fãs de Pabllo Vittar, artista brasileira que habitará este espaço a partir da meia-noite, é ao som da marcha fúnebre que começa o concerto dos suecos The Hives. Para os mais incautos, um aviso: a hora que se seguirá está longe de ser composta por música triste ou mensagens deprimentes. Aliás, a palavra a Pelle Almqvist, vocalista, agitador e mestre de cerimónias deste espetáculo: “Também temos de falar de coisas sérias, para depois continuarmos a ignorá-las.” A que propósito começa, então, o espetáculo com a marcha fúnebre (e um roadie-ninja a correr em palco, vestido de personagem de Mortal Kombat)? Trata-se de uma alusão a “The Death of Randy Fitzsimmons”, o primeiro álbum dos The Hives em nove anos, batizado em honra de uma personagem fictícia a quem caberia a tarefa de escrever as canções da banda. Foi este folclore que a rapaziada da pequena cidade de Fagersta engendrou para justificar o longo intervalo entre discos, e é neste registo de paródia e provocação que continuam a operar, um quarto de século depois do primeiro álbum.

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