Uma das mais singulares bandas do novo rock britânico, os Dry Cleaning aterram no anfiteatro natural do Taboão à hora mais bonita do festival que este ano celebra três décadas de existência (e insistência, que isto de criar e manter um festival isolado do resto do país e do mapa das digressões europeias não é para todos, como contou à BLITZ o diretor João Carvalho). A ocasião festiva não passa despercebida a Florence Shaw, vocalista do grupo do sul de Londres que, entre canções, se mostra humilde e agradecida à plateia que, com o vagar gostoso dos finais de tarde em Paredes de Coura, se vai compondo à sua frente. Na música que, com os seus companheiros, vai tecendo no palco principal do festival, porém, a conversa é outra - e quase parece uma resposta ao mote lançado, em 1993, pelos seus compatriotas Blur.
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