Regressa a Portugal para um concerto no festival Cool Jazz Fest, em Cascais - e, provavelmente, para fazer algum “skateboarding”. “Onde estás?”, pergunta-nos Ben Harper, mal ‘atende’ a chamada. “Em Lisboa? Que fantástico. É uma das melhores cidades do mundo, não é? E um ótimo sítio para andar de skate. É uma de muitas grandes recordações que tenho de Portugal”, começa por confessar, antes de uma entrevista em que falou sobre o seu disco mais recente, “Wide Open Light”, mas também da forma como fez o luto do pai e do baixista da sua banda, Juan Nelson, ou do dia em que Harry Styles lhe ligou para tocar com ele, em disco e ao vivo.
A primeira e a última canção deste disco, “Wide Open Light”, são instrumentais. É a sua forma de prestar homenagem àquele que é o seu instrumento, a guitarra?
Eu adoro discos instrumentais! Fiz um disco, “Winter Is For Lovers” [de 2020], que é inteiramente instrumental. Por isso, é algo que aprecio muito, desde o começo da minha carreira. Desta vez, pensei fazer um disco metade instrumental, metade com voz, mas havia demasiadas canções com voz que tinha mesmo de incluir no disco, então decidi usar as instrumentais para abrir e fechar o álbum.
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