Assistir a um concerto dos britânicos The 1975 pode ser uma experiência confusa: como é que uma banda que prima por disparar para todos os lados em disco – uma balada aqui, uma canção dançável ali, uma guitarrada mais insistente acolá – parece tocar sempre a mesma canção ao vivo? Não sabemos a resposta. Também não entendemos como nunca nos tínhamos apercebido de que, por vezes, Matty Healy, o vocalista, e “poster boy” de uma pop-rock de sotaque brit descomprometida, mas investida em letras bem articuladas, soa a encarnação de Phil Collins da geração Z. Ou que há canções, como ‘Looking for Somebody (to Love)’ que soam a versões pouco inspiradas de algo que os Vampire Weekend tenham feito há 15 anos.
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