Entrevistado pela SIC a propósito da série de quatro concertos dos Coldplay em Coimbra, que esta quarta-feira tem início, o promotor Álvaro Covões, responsável pela organização dos espetáculos e integrante da Unidade de Missão da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, afirma: “Isto é mais um teste para a Jornada da Juventude em Lisboa. Estamos a falar da mesma escala. A Grande Lisboa tem 2 milhões de habitantes e espera-se 1 milhão e 800 mil visitantes. Coimbra tem 145 mil, esperam-se 200 mil pessoas.”
Convidado do podcast Posto Emissor da BLITZ, no final de abril, o empresário dava conta das questões por si consideradas mais prementes no que toca à logística da JMJ: “O que me preocupa mesmo é como as pessoas vão chegar cá. Não estamos ligados à rede de comboios na Europa, aeroporto, já se sabe, estaremos em época alta e como é óbvio a vida normal continua a acontecer, portanto a única forma é de autocarro ou de carro. 500 mil pessoas que venham de autocarro são 10 mil autocarros. Seriam mais de 200 quilómetros de fila se viessem todos ao mesmo tempo”.
Relativamente aos espetáculos da banda inglesa na cidade dos estudantes, Covões avança que “trabalharam mais 2 mil pessoas nas montagens, fora as que vão dar apoio ao evento: segurança, polícia, apoio médio da Cruz Vermelha, apoio dos bares e todo o comércio, restauração e hotelaria de Coimbra”. De acordo com o promotor, que nos próximos meses tem na agenda o festival NOS Alive e concertos de Chico Buarque, Bob Dylan, The Weeknd, Harry Styles e Björk, entre outros, os eventos como os espetáculos dos Coldplay “conseguem multiplicar imenso a atividade económica”.
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