Mais de duas décadas depois de se terem afastado do público que os acarinhara desde o início dos anos 1980, os britânicos Everything But The Girl voltam ao ativo com “Fuse”, um álbum inesperado, mas “libertador”, que apanhou todos de surpresa. Com canções como ‘Driving’ ou ‘Missing’ ainda bem vivas na memória coletiva, o casal Tracey Thorn e Ben Watt sentiu a resposta avassaladora dos fãs quando começou a preparar este regresso e confessa estar preparado para “ir a jogo”, mesmo que isso não signifique partir em digressão. Entre 1999, ano em que editaram “Temperamental”, o álbum que poderia ter sido o seu canto do cisne, e o dia de hoje, os dois elementos dos Everything But The Girl apostaram em carreiras em nome próprio, com Thorn a dedicar-se, também, em paralelo, à escrita. Em entrevista exclusiva à BLITZ, o duo fala sobre o nascimento das novas canções em pleno isolamento pandémico, as experiências com o auto-tune, influenciadas por trabalhos de Frank Ocean e Kendrick Lamar, e a reação dos filhos ao disco. Recordam, pelo caminho, a reação alérgica que Thorn teve em Portugal, há muitos anos, e o impacto de terem tido uma canção na série “How I Met Your Mother”, deixando o futuro e a continuação da banda em aberto.
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