Não há de ser fácil responder pelo nome Jorge Palma e corresponder, álbum após álbum, às expectativas das várias gerações que, ao longo do tempo, se foram deixando arrebatar pelas palavras intemporais de um dos escritores de canções mais inspirados e generosos do país — um Portugal que nem sempre retribui com a devida estima o valor (e o amor) dos seus artistas. Mas também há de ser bem divertido responder pelo nome Jorge Palma, e continuar a criar e partilhar música ao fim de quase cinco décadas, porque esse ato é, para si, um prazer inesgotável. Uns respeitosos 48 anos desde a estreia, “Com uma Viagem na Palma da Mão”, e uns longos 12 desde que nos tinha brindado pela última vez com um grupo de novas canções — no álbum “Com Todo o Respeito”, ao lado dos seus Os Demitidos —, Palma regressa com “Vida”, um disco que assume ter demorado seis anos a concluir e que foi sendo alimentado pela “emotividade inerente” aos encontros que se proporcionaram com amigos da velha guarda e, também, novos camaradas.
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