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Robert Smith admite que há problemas com os preços para concertos dos Cure: há fãs a gastar mais em taxas do que nos bilhetes

Robert Smith (The Cure)
Robert Smith (The Cure)

Apesar de querer levar a nova digressão dos Cure a todas as carteiras, Robert Smith admitiu que o sistema que acordou com a Ticketmaster não é, afinal, perfeito: o problema está nas taxas

Dias depois de ter prometido que os bilhetes para a nova digressão dos Cure, nos Estados Unidos, seriam “acessíveis a todos os fãs”, Robert Smith admitiu que o seu sistema possa vir a ter algumas falhas.

A banda anunciou que esses concertos nos EUA não iriam contar com bilhetes “platina” ou “com preços dinâmicos”. Porém, para tal, os Cure foram obrigados a negociar com a Ticketmaster, aceitando o plano “Fã Verificado” da empresa, que impede que “candongueiros” e bots comprem todos os bilhetes disponíveis mas que também torna mais difícil a compra de um bilhete.

No Twitter, o vocalista e guitarrista afirmou que os Cure “tiveram a palavra final sobre todos os preços praticados nesta próxima digressão”, tendo-lhes sido dito que “a revenda de bilhetes nos EUA é uma indústria que vale milhares de milhões de dólares”.

“Estávamos convencidos de que o plano de ‘Fã Verificado’ da Ticketmaster iria ajudar-nos a combater os ‘candongueiros’. Sabemos que o sistema não é perfeito, mas a realidade é que, se não existir um número suficiente de bilhetes à venda, muitos fãs irão ficar de fora - independentemente do sistema”, continuou.

Entre as críticas feitas ao método, está a possibilidade de a Ticketmaster cobrar taxas maiores do que a banda - o que aumenta, independentemente daquilo que os Cure fizerem, o preço final dos bilhetes. Há fãs, efetivamente, a pagar mais pelas taxas do que pelos bilhetes, como sucede nas passagens aéreas de uma companhia low-cost.

A nova digressão dos Cure pelos EUA tem início a 10 de maio.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: blitz@impresa.pt

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