Em busca do sucessor de “Obscured by Clouds”, que seria lançado em junho de 1972, os Pink Floyd levavam para o estúdio restos de canções, gravações caseiras artesanais, sequências de acordes roubadas e meia dúzia de ideias avulso. Pelo meio, ainda teriam de fazer uma curta passagem por Paris para a gravação de Live at Pompeii, mas dois meses depois, ainda longe da sua edição em disco, nascia o espetáculo “The Dark Side of the Moon - A Piece for Assorted Lunatics”. Ao vivo, numa espécie de test drive às canções que gravariam em The Dark Side of The Moon, o disco que mudou a vida dos Pink Floyd. Hoje, nas celebrações dos 50 anos da sua edição, ninguém sabe ao certo quantas foram as cópias vendidas, apenas que as estimativas apontam para 30 milhões de exemplares, que exista uma cópia em uma por cada cinco casas em Inglaterra, e que este seja hoje um dos discos mais vendidos na história, atrás de “Thriller” de Michael Jackson e numa luta histórica com a banda sonora de “The Bodyguard” (onde pontificava a voz de Whitney Houston), pelo segundo lugar no pódio. Números redondos, um disco que desde o lançamento em março de 1973 sobreviveu a tudo, do disco sound ao punk, das sucessivas vagas de britpop à vaga indie, vendendo um milhão de cópias por ano. O disco em que Roger Waters abriu a alma para deixar um dos apelo mais conhecidos da música popular: “Breathe, breathe in the air/ Don't be afraid to care”.
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