Depois de “Framing Britney Spears”, que aflorava a questão da tutela da cantora norte-americana, quando vivia sob o jugo legal do seu pai, Samantha Stark realizou um novo documentário. Chama-se “Controlando Britney Spears” e foi feito depois de a artista ter confirmado as suspeitas dos seus fãs, testemunhando em tribunal sobre o controlo ao qual a sua família e a sua equipa a submetiam. “Ela disse que sentia que estava a ser traficada”, diz à BLITZ a realizadora, que preparou este novo documentário com o apoio do “New York Times” e das pessoas que, depois de ouvirem o depoimento de Britney Spears, contactaram a sua equipa. “Tivemos pessoas que vieram ter connosco e disseram: “Ouvi o que ela disse e tenho provas que vos farão acreditar nela'.” Um membro da equipa de segurança que controlava todos os movimentos e comunicações de Britney Spears é um dos protagonistas deste documentário, que ouve também antigas assistentes da cantora. “Quando comecei a falar com mulheres, houve um grande avanço na investigação”, partilha Samantha Stark. “Todas disseram que ela era muito forte e criativa. Que não era fantoche nenhum e que trabalhava como um atleta olímpico. Por outro lado, muitos dos homens que entrevistámos diziam que ela precisava de ser protegida, que precisava de ajuda.” Conversa sobre os abusos da indústria musical, sexismo e poder, no dia em que “Controlando Britney Spears” estreia no AMC Crime.
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