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A última entrevista de Gal Costa ao Expresso: “Escrever as minhas memórias? Sim, mas mais para a frente. Ainda tenho muitos planos”

Gal Costa
Gal Costa

Em novembro de 2017, uma das maiores intérpretes da história da música popular brasileira regressava a Portugal para concertos de celebração dos seus 50 anos de carreira. Ao Expresso, falava com orgulho do seu papel no Tropicalismo e explicava a riqueza permanente da música do Brasil, fruto da mistura de “negros, índios e portugueses”. No momento da sua partida, aos 77 anos, republicamos a entrevista. O seu nome será sempre Gal

A última entrevista de Gal Costa ao Expresso: “Escrever as minhas memórias? Sim, mas mais para a frente. Ainda tenho muitos planos”

Lia Pereira

Jornalista

Em 1969, Gal Costa, cintilante e assertiva, declarava: “Meu nome é Gal, tenho 24 anos/Nasci na Barra Avenida, Bahia/Todo dia eu sonho alguém para mim/Acredito em Deus, gosto de baile, cinema/Admiro Caetano, Gil, Roberto, Erasmo.” A lista de referências continuava, ao longo dos oníricos 3 minutos e 23 segundos de ‘Meu Nome é Gal’, terceira faixa do álbum número três da baiana, e continua a fazer sentido, quase meio século depois. “Ainda gosto de cantar ‘Meu Nome é Gal’”, confirma a cantora, ao telefone de São Paulo. “Mas hoje canto-a com uma letra diferente, porque entretanto trabalhei com uma geração diferente [de músicos]. Então, além de citar aqueles do passado, cito também os de hoje. E a minha idade também é outra”, ri a mulher que em setembro completou 72 anos. “E digo-o abertamente.”

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