Samantha Stark, realizadora norte-americana que dirigiu dois documentários sobre a custódia legal de que Britney Spears foi alvo, falou à BLITZ sobre o mais recente destes filmes e as revelações contidas no mesmo. Em “Controlando Britney Spears”, que sucede a “Framing Britney Spears” e terá estreia em Portugal a 12 de novembro no canal AMC Crime, várias pessoas do círculo da cantora corroboram as suas alegações. A investigação tem a chancela do “New York Times”, o que, como salienta Samantha Stark, elevou a fasquia do rigor dos factos.
“Cerca de cinco meses depois de o primeiro documentário sair, a Britney falou em tribunal. Foi em junho de 2021 e, graças a uma certa ‘magia’ da pandemia, a audição dela foi transmitida para quem quisesse ouvir. Geralmente estão só uns jornalistas e alguns espectadores com papel e caneta, na sala do tribunal”, explica a realizadora em entrevista que em breve publicaremos na íntegra.
“A Britney falou durante mais de 20 minutos sobre como se sentia vítima de abuso e como um grande ponto de viragem aconteceu quando a internaram numa clínica de saúde mental, segundo ela contra a sua vontade. Ela disse que sentia que estava a ser traficada. São palavras muito fortes, que nunca tínhamos ouvido dela. Também disse que nunca tinha falado porque achava que as pessoas não iriam acreditar em si e iriam troçar dela. E realmente foi o que aconteceu, durante muito tempo. Mas depois tivemos pessoas que vieram ter connosco e nos disseram: ‘Quero falar, porque tenho provas que vos farão acreditar no que ela disse.’"
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt