Bono fala sobre as ameaças de morte que os U2 sofreram ao longo da carreira: “Ainda levo isso a peito”

Num trecho do seu novo livro de memórias, Bono escreve sobre as ameaças que envolveram os U2 e as suas posições políticas
Num trecho do seu novo livro de memórias, Bono escreve sobre as ameaças que envolveram os U2 e as suas posições políticas
Prestes a publicar o seu novo livro de memórias, “Surrender: 40 Canções, Uma História”, Bono falou sobre as ameaças de morte que os U2 receberam ao longo das suas carreiras.
No livro, o vocalista explica que o facto de a banda irlandesa se opor publicamente “a todo o tipo de organizações paramilitares” levou o IRA a perder financiamento nos Estados Unidos, o que fez com que quer Bono quer a sua mulher, Ali Stewart, precisassem de proteção devido às ameaças que receberam.
“Ainda levo isso a peito”, escreveu. “Havia um líder de um gangue em Dublin que planeou raptar as nossas filhas. Esse gangue criou um plano muitíssimo elaborado”.
Noutra ocasião, os U2 receberam uma ameaça de morte antes de um concerto no Arizona (EUA). Em causa estava um dos versos de ‘Pride’, tema escrito em homenagem a Martin Luther King.
Depois de entoar o verso em questão, Bono diz ter entendido “a gravidade da situação”. “Fechei os olhos. As probabilidades [de um atentado] eram pequenas, mas ainda assim. Pensei ‘Ainda estou vivo. Boa’. Abri os olhos e não consegui ver o público porque o [baixista] Adam Clayton se tinha posicionado à minha frente e ali esteve enquanto eu cantava o verso”, lembrou.
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