A cantora-compositora Irma, que este ano lançou o EP “Filho da Tuga”, falou sobre a polémica que a canção do mesmo nome gerou.
“A canção foi feita por uma filha de pais angolanos que têm cultura angolana dentro de casa. Por ter um tom de pele mais claro não tenho direito a falar sobre isso?”, questiona, em entrevista ao “Diário de Notícias”.
“O racismo é uma coisa muito concreta, não é uma opinião. [Mas] não podemos comparar o racismo que existe nos EUA com o que se passa em Portugal, é sempre mau, atenção. Mas acho que a nossa luta deve ser travada tendo em conta o tamanho da guerra, e não devemos descontextualizar a luta”, argumenta.
“Vou lutar sempre por mais representatividade e para que o racismo não seja uma questão de opinião, e para que o meu filho não tenha vergonha do seu cabelo”, completa Irma, que a 26 de novembro atua no Super Bock em Stock, em Lisboa.
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