Björk deu uma entrevista à revista norte-americana “The Atlantic” durante a qual explicou a sua opinião sobre a chamada cultura do cancelamento.
A artista islandesa, que em 2017 acusou um realizador dinamarquês não identificado de abusos sexuais, defendeu que “cancelar toda a gente não é solução”.
“Sobretudo os homens mais jovens. Têm de ter uma oportunidade para aprender e crescer”, acrescentou a artista.
O novo álbum de Björk, “Fossora”, está a ser ensombrado por um escândalo semelhante: Ican Harem, dos Gabber Modus Operandi, que colaboram no disco, foi acusado de agressão sexual.
A dupla anunciou entretanto um hiato, e Björk removeu a voz de Ican de um dos temas presentes em “Fossora”, bem como do vídeo para ‘Atopos’. “Quero ter a coragem de me posicionar numa área cinzenta”, justificou a artista.
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