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Agir: “Ainda não vi um colunista a deixar de ter posto de trabalho porque escreveu uma crónica de que as pessoas não gostaram”

Agir
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Rita Carmo

“Há sempre exageros nos movimentos de emancipação e as pessoas depois têm que encontrar um equilíbrio, mas primeiro têm de fazer barulho para serem ouvidas”. Com disco novo a sair esta semana, Agir fala, no podcast Posto Emissor, sobre o que pensa acerca do ‘cancelamento’ de figuras públicas em Portugal

Agir é o convidado da semana do Posto Emissor. O músico edita esta semana um novo álbum, intitulado “Cantar Carneiros”, e regressa ao podcast da BLITZ para falar sobre as canções nascidas das suas “insónias crónicas”, muitas delas gravadas ao primeiro take. O artista não se furtou, contudo, abordar outros assuntos, como as questões ligadas à cultura de cancelamento.

“Aqui em Portugal, obviamente que 200, 300 pessoas na internet conseguem até fazer uma certa pressão para que um artista pondere se deve ou não voltar a falar sobre [um determinado assunto], mas eu diria que não vi ainda nenhum colunista a deixar de ter um posto de trabalho e a deixar de poder falar porque escreveu uma crónica de que as pessoas não gostaram”, considera.

“Há sempre exageros nos movimentos de emancipação e as pessoas depois têm que encontrar um equilíbrio, mas têm de fazer barulho primeiro para serem ouvidas. Em Portugal, acho que as pessoas que criticam e que às vezes são mais violentas a falar ainda estão num lugar de menor [visibilidade, poder] do que as pessoas que são criticadas”, conclui.

Para ouvir a partir dos 37 minutos e 37 segundos:

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