Quando, há mais de 25 anos, os Placebo lançaram o seu primeiro álbum, um trabalho homónimo com canções como ‘Nancy Boy’, os conceitos de fluidez de género ou bissexualidade não estavam tão disseminados, no mainstream, como no século XXI. Porém, isso nunca impediu Brian Molko, vocalista e alma da banda, e Stefan Olsdal, baixista e seu fiel escudeiro até aos dias de hoje, de defenderem a sua verdade. E se isso passasse por cantar letras andróginas ou usar saias no lugar de calças, era essa a sua decisão – sem medos, numa década que, como aponta o “NME”, ficaria marcada por movimentos musicais com mais testosterona do que estrogénio: o grunge, a britpop e o nu-metal.
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