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Manel Cruz: "A sinceridade é uma tarefa muito ingrata. Sinto que toda a porrada que levei foi boa, porque me fez crescer mais rápido"

Manel Cruz: "A sinceridade é uma tarefa muito ingrata. Sinto que toda a porrada que levei foi boa, porque me fez crescer mais rápido"

"Gosto de ouvir [que estou a cantar melhor], porque faz-me sentir que eram reais as minhas dúvidas na altura. Quando a coisa funciona, encontras sempre quem diga: 'está fixe!' Mas tu procuras um eco que te dê sinais que estás a seguir o caminho certo, num contexto completamente emocional." Manel Cruz e a importância das críticas menos simpáticas, para ouvir no Posto Emissor

Convidado desta semana do Posto Emissor, podcast da BLITZ, Manel Cruz falou sobre a forma como se vem relacionando com a sua voz gravada e sobre a importância das críticas que lhe foram feitas.

"Para mim é estranho ouvir as músicas dos Ornatos", diz, referindo-se aos álbuns gravados em 1997 e 1999. "É outra voz. Agora estou mais preocupado em aproximar-me da minha voz do que em ser alguma coisa que não sou."

Sobre quem diz que Manel Cruz canta, agora, melhor, comenta o portuense: "Gosto de ouvir isso, porque faz-me sentir que eram reais as minhas dúvidas na altura. Quando a coisa funciona, encontras sempre quem diga: 'está fixe!' Mas tu procuras um eco que te dê sinais que estás a seguir o caminho certo."

"A sinceridade é uma tarefa muito ingrata, porque com boas intenções não és sincero, para não magoar a pessoa. Quando olho para trás, sinto que toda a porrada que levei foi mesmo boa, porque me fez crescer mais rápido", argumenta, dando um exemplo concreto de uma crítica publicada nas páginas do jornal BLITZ.

Ouça a partir do 22m 09s.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

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