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Álvaro Covões: “Estamos a vender o NOS Alive de 2022 desde setembro de 2019. Há pessoas que têm bilhete há 900 dias”

Foto: Facebook NOS Alive
Foto: Facebook NOS Alive

“Contrariamente ao que se diz, o festival esteve parado três anos e não dois”, afirma o promotor da Everything Is New. Entre as novidades anunciadas esta manhã na apresentação do NOS Alive por Álvaro Covões e Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, contam-se melhorias no recinto e melhores acessos no futuro

Além das últimas novidades do cartaz, entre as quais se contam os Três Tristes Tigres e Herman José, a conferência de imprensa do NOS Alive, que se realizou esta manhã em Algés, serviu para Álvaro Covões, diretor da promotora Everything is New revelar algumas novidades daquela que será a 14ª edição do festival do Passeio Marítimo de Algés, incluindo melhorias na organização das casas de banho do recinto.

“Havia uma concentração excessiva no núcleo central de casas de banho, principalmente durante os intervalos do palco NOS, que reúne milhares de pessoas”, assume Covões, anunciando de seguida que “este ano vamos conseguir ter uma numa ponta do recinto, mantendo também a da zona central, o que acreditamos que vá ajudar a aliviar um pouco o trânsito de pessoas que se tentam deslocar”.

Começando por esclarecer que “contrariamente ao que se diz”, o festival esteve parado “três anos e não dois”, o responsável da promotora disse também: “Estamos a vender o NOS Alive de 2022 desde setembro de 2019. Há pessoas que têm bilhete há 900 dias para ir ver o festival”. Dos dois dias de festival que estão esgotados – 8 e 9 de julho –, um, o último, é o que contará com o regresso dos Da Weasel aos palcos. “Lembro-me que lançámos um fan-pack especial para o dia dos Da Weasel, que anunciámos em julho de 2019, e vendemos 5 mil unidades. Foi um fenómeno de vendas”, revelou Covões.

Esclarecendo que, fora de Portugal, o país onde mais bilhetes foram vendidos foi o Reino Unido, logo seguido de Espanha e França, o diretor da Everything is New defende que, tal como outros festivais urbanos, o NOS Alive tem ajudado a fazer “crescer a hotelaria”. E, questionado sobre a presença de mais nomes portugueses no cartaz, defende: “A música não tem género nem nacionalidade. Nós tentamos sempre ir buscar os artistas que achamos que as pessoas querem ver. Claro que, depois dos últimos dois anos, a música portuguesa merece maior atenção”.

Isaltino Morais, Presidente da Câmara de Oeiras, falou também sobre as melhorias de acessos ao Passeio Marítimo de Algés que estão a ser planeados para os próximos anos. “Compete-nos ir criando condições de conforto, de qualidade, de segurança, quer no espaço quer no acesso ao mesmo. Prometi aqui há três anos uma passagem superior a partir do Dafundo. Já foi a concurso três vezes e finalmente está adjudicada. É provável que para o ano já haja essa passagem”, começa por dizer, acrescentando também, sem se comprometer com um prazo, que está em desenvolvimento um “passeio com 27 metros de largura” que ligará o Jardim de Algés ao Passeio Marítimo: “nessa altura, as ligações serão muito fáceis”.

O Presidente da Câmara destacou a “resistência” do NOS Alive “num país onde tanta coisa fica pelo caminho” e defendeu que quando o festival começa “sente-se uma energia diferente em Oeiras”. “O terrapleno [onde fica o recinto do festival] foi transformado quase numa espécie de santuário carregado de energia que dá uma satisfação enorme às pessoas”.

O NOS Alive regressa ao Passeio Marítimo de Algés nos dias 6, 7, 8 e 9 de julho, contando com The Strokes, Florence + The Machine, Metallica, Imagine Dragons e Da Weasel como cabeças-de-cartaz. Apesar de os bilhetes para os dias 8 e 9 de julho já estarem esgotados, ainda há ingressos para os dois primeiros, custando €69 os diários e €136 os passes para os dois dias. Siga o link para consultar o cartaz.

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