A mais recente testemunha do processo que opõe Johnny Depp a Amber Heard afirmou que "foi o comportamento pouco profissional" do ator "que estragou a sua carreira", e não a sua ex-mulher.
De acordo com Tracey Jacobs, antiga agente de Depp, o comportamento errático do ator e o seu abuso de álcool e drogas levaram vários estúdios de Hollywood a colocar o seu nome de parte.
"A sua estrela deixou de brilhar porque se tornou cada vez mais difícil conseguir papéis, devido à sua reputação", continuou. "As equipas de produção não ficam horas e horas à espera que a estrela do filme se digne a aparecer. As pessoas comentam essas coisas umas com as outras, e ficaram relutantes em contratá-lo". De acordo com este testemunho, Depp terá várias vezes interpretado papéis com a ajuda de um auricular, com uma espécie de 'ponto' a comunicar-lhe as suas falas.
O testemunho de Jacobs contradiz todo o argumento de Johnny Depp, de que foi uma coluna de opinião publicada por Amber Heard a levar Hollywood a boicotá-lo. Entre os filmes que Depp perdeu conta-se uma nova sequela de "Piratas das Caraíbas", que ficou sem efeito assim que o ator foi acusado de abusos sexuais e violência doméstica.
A produtora executiva da Disney, Tina Newman, também rejeitou esse argumento, afirmando que a decisão de não avançar com um novo filme de "Piratas das Caraíbas" nada teve a ver com o texto de Heard - cujo conteúdo, inclusivamente, desconhecia. O problema estaria, de facto, no comportamento de Depp.
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