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Adolfo Luxúria Canibal: “O meu Abril implica democracia económica. Só quando estão satisfeitas as necessidades básicas pode haver liberdade”

Adolfo Luxúria Canibal: “O meu Abril implica democracia económica. Só quando estão satisfeitas as necessidades básicas pode haver liberdade”
ALEXANDRA TEOFILO/Porto Editora

“Só quando estão asseguradas as liberdades básicas – o pão, a habitação... – é que as pessoas podem ter liberdade de pensar, de escolher, de se instruírem. Se o básico não estiver assegurado, as pessoas estarão concentradas na sua sobrevivência e são facilmente manipuladas”, afirma Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta, ao microfone do podcast Posto Emissor

Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta e escritor, autor recentemente da novela gráfica "O Crespos", esteve no Posto Emissor, podcast semanal da BLITZ, onde falou sobre as novidades da sua banda e também sobre outros temas da atualidade, como a Guerra na Ucrânia, as eleições em França (país onde viveu) e as recentes comemorações do 48º aniversário do 25 de Abril.

Ressalvando que "nem entre os capitães que fizeram o Golpe de Estado havia hegemonia" quanto aos objetivos da Revolução dos Cravos, o músico afirma: "O 'meu' Abril não é apenas a instituição de uma democracia política e formal. O meu Abril implicava haver também uma democracia económica. Não no sentido de haver liberdade de empreendedorismo, mas no de assegurar o bem-estar para toda a gente. Só quando estão asseguradas as liberdades básicas - o pão, a habitação... - é que as pessoas podem ter liberdade de pensar, de escolher, de se instruírem. Se o básico não estiver assegurado, estarão concentradas na sua sobrevivência e são facilmente manipuladas. Falta assegurar o básico a todos e a cada um".

Ouça a resposta completa a partir dos 57m 35s.

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