Exclusivo

Blitz

Rodrigo Amarante: “Vendemos o nosso tempo para comprar conforto. A vida passa, a pessoa morre e esqueceu-se de viver”

Rodrigo Amarante
Rodrigo Amarante

Artista de culto da música brasileira, Rodrigo Amarante, que há 15 anos vive na Califórnia, atua no Porto e em Lisboa nos próximos dias. Em entrevista à BLITZ, discorre com eloquência sobre o mundo moderno, do papel dos EUA na política mundial ao insustentável peso do medo, “o veículo maior da dominação das pessoas”. Mas não perdeu o bom humor: “Sou um punk eterno. A minha atitude punk agora é cortar o cabelo”. Uma boa conversa para ler no remate deste fim de semana prolongado

Rodrigo Amarante: “Vendemos o nosso tempo para comprar conforto. A vida passa, a pessoa morre e esqueceu-se de viver”

Lia Pereira

Jornalista

A poucos dias de viajar para Portugal, onde começou por tocar no festival Tremor, nos Açores, o brasileiro Rodrigo Amarante 'atendeu' a chamada Zoom da BLITZ para, da sua casa na Califórnia, conversar connosco sobre a felicidade de voltar à estrada, a "culpa de produtividade" incutida pela sociedade capitalista e a "eterna" atitude punk de um cantor-compositor aparentemente sereno.

Está entusiasmado por voltar a dar concertos? Serão espetáculos a solo ou com banda?
Nossa! Nunca fiquei tanto tempo sem fazer concertos, eu e toda a gente que divide comigo a profissão. Não vejo a hora de voltar, finalmente. A ideia era serem concertos com banda, mas a tournée inteira teve de ser transformada numa tournée a solo, por conta da pandemia. Vários colegas meus tiveram problemas nas viagens: se uma pessoa fica doente, a coisa toda cai. Então vou sozinho.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: LIPereira@blitz.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate