Gabriela Carrilho: "Taylor Hawkins era parte de uma das últimas super bandas e difícil de substituir. É também muito triste para Dave Grohl"

A morte de Taylor Hawkins, baterista dos Foo Fighters, que faleceu esta sexta-feira aos 50 anos, continua a suscitar comentários de pesar na comunidade artística nacional e internacional.

A portuguesa Gabriela Carrilho, que trabalha em Miami, nos Estados, como Vice-Presidente de Marketing da Universal Music Latin America, lamentou, em declarações à BLITZ, este "momento chocante e muito triste. Nem quero imaginar o que os elementos dos Foo Fighters estão a passar em Bogotá", afirma a responsável da indústria discográfica, que é próxima da banda norte-americana.

"O Taylor faz parte de uma das últimas super bandas de rock e é difícil de substituir. [A sua morte] é igualmente muito triste para o Dave Grohl, que é uma das pessoas mais queridas e que mais tem contribuído para a causa do rock. [É triste] que ele tenha de passar pela segunda vez por esta situação. Com o Kurt Cobain, ele era o baterista, e agora inverteram-se as posições", lembra Gabriela Carrilho, referindo-se ao passado de Dave Grohl nos Nirvana.

"Este ano, devido à pandemia, eu não estava na América do Sul para estes festivais [naqueles territórios], mas normalmente estaria, eu também, aí", acrescenta. "Os momentos são únicos e nunca sabemos qual será o último. Há que estar e desfrutar ao máximo. Que sorte temos de poder desfrutar da energia de artistas como Taylor Hawkins foi."

Taylor Hawkins foi encontrado sem vida no seu quarto de hotel em Bogotá, na Colômbia, onde os Foo Fighters iriam tocar ontem. A digressão da banda pela América Latina foi cancelada, não se sabendo o que irá acontecer aos seus próximos compromissos ao vivo, que incluem um concerto no Rock in Rio Lisboa, em junho.