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“Primeiro ninguém ligou nenhuma”. Como nasceu o fenómeno Nirvana em Portugal há 30 anos

“Primeiro ninguém ligou nenhuma”. Como nasceu o fenómeno Nirvana em Portugal há 30 anos
Rita Carmo

Em Portugal, os Nirvana passaram de ilustres desconhecidos a heróis do rock enquanto o diabo esfrega um olho. Mas só em 1992, mais de três meses depois da edição de “Nevermind”, começávamos a ouvir os ecos de Seattle. Como chegaram às rádios, aos jornais, às lojas de discos e ao palco do Dramático de Cascais: uma história portuguesa, com certeza, que voltamos a publicar

Editado a 24 de setembro de 1991 dois anos depois de Bleach ter apresentado os Nirvana ao mundo apaixonado pela Sup Pop, "Nevermind" já ia em franca ascensão na tabela de vendas americana quando, em novembro, o BLITZ lhe dedicou uma elogiosa crítica: era um álbum "de que se gostava à primeira" e que dava aos Nirvana "um dos melhores discos de 1991". Republicamos na íntegra um artigo publicado na BLITZ de outubro de 2011.

Cristina Espírito Santo, à data promotora da BMG Portugal (que distribuía os álbuns da DGC Records, com quem os Nirvana tinham assinado contrato), relembra: "À sexta-feira tínhamos uma reunião geral para apresentar novos produtos. Numa delas foram-nos apresentados os Nirvana. Toda a gente franziu o nariz menos eu e um colega meu, o Tiago. Os nossos chefes e os vendedores gozaram, mas nós dissemos: 'atenção que isto vai explodir'». Também reticentes, foram poucos os críticos de música que perderam tempo com Nevermind.

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