Live Nation, a maior promotora de concertos do mundo, sai da Rússia
A Live Nation acaba de anunciar que deixará de organizar concertos na Rússia. Também o Spotify vai fechar os seus escritórios naquele país
A Live Nation acaba de anunciar que deixará de organizar concertos na Rússia. Também o Spotify vai fechar os seus escritórios naquele país
A Live Nation, a maior empresa de espetáculos do mundo, anunciou que vai deixar de operar na Rússia.
A empresa fez saber, em comunicado, que condena “fortemente a invasão da Ucrânia pela Rússia. Deixaremos de promover concertos na Rússia e de fazer negócios com esse país. Vamos também deixar de trabalhar com fornecedores com sede na Rússia”. Composta por quatro companhias – Ticketmaster, Live Nation Concerts, Artist Nation Management e Live Nation Media/Sponsorship, abarcando áreas como a bilhética e a gestão de carreiras -, a Live Nation opera em mais de 40 países e é responsável pela organização de alguns dos principais festivais do mundo, sendo a maior accionista do Rock in Rio.
Live Nation joins the world in condemning Russia’s invasion of Ukraine and applauds all the musicians who are using their voices to promote peace. pic.twitter.com/Kgp0TQHxNw
— Live Nation (@LiveNation) March 2, 2022
Nos últimos dias, vários artistas, como Green Day, Nick Cave ou Iggy Pop, entre outros, cancelaram concertos marcados para a Rússia.
Também a plataforma de streaming Spotify anunciou, esta quarta-feira, que vai fechar os seus escritórios na Rússia. “Estamos profundamente chocados e entristecidos pelo ataque não provocado contra a Ucrânia”, escreveu a empresa sueca em comunicado. “Na última semana, a nossa prioridade tem sido a segurança dos nossos funcionários e garantir que o Spotify continua a ser uma fonte de notícias globais e regionais, numa altura em que a informação é mais importante do que nunca.”
O Spotify revelou também que irá restringir o acesso a conteúdos produzidos e disponibilizados pelos media estatais russos, retirando da sua plataforma todos os conteúdos da televisão RT e da agência Sputnik. Contudo, o serviço de streaming continuará a funcionar na Rússia. “Consideramos que é extremamente importante manter o nosso serviço operacional na Rússia, para permitir que a informação continue a fluir de forma global.”
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