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Linda Martini: “Por alguma razão continuamos os três. Temos muita vontade de continuar a fazer isto”

Linda Martini. Foto: Ana Viotti
Linda Martini. Foto: Ana Viotti

Em declarações à BLITZ, os Linda Martini falam sobre a saída do guitarrista Pedro Geraldes e aquilo que tencionam fazer no futuro. “Se sentíssemos que a banda estava toda cada um para seu lado provavelmente não continuaríamos, mas não”

Os Linda Martini anunciaram esta manhã a saída do guitarrista Pedro Geraldes e falaram sobre a nova condição de trio em declarações à BLITZ. “Por alguma razão estamos a continuar os três”, disse o baterista Hélio Morais, “adoramos o [novo] disco e queremos muito tocá-lo ao vivo. E por isso é que estamos nesta demanda. Se sentíssemos que a banda estava toda cada um para seu lado provavelmente não continuaríamos, mas não”.

“Vamos ter uma pessoa a acompanhar-nos nos concertos e depois, para a frente, não sabemos o que vai acontecer. É muito cedo para isso”, acrescenta a baixista Cláudia Guerreiro, falando sobre a decisão da banda de não substituir Geraldes na formação oficial do grupo, “a preocupação agora é só este disco e estes concertos”. Recorde-se que os Linda Martini editam “ERRÔR”, o novo disco, ainda gravado enquanto quarteto, no próximo dia 25 de fevereiro.

O vocalista André Henriques assume a “estranheza” da nova condição, “é um lugar-comum dizer isto, mas estar numa banda é estar numa relação”, recordando, contudo, que no passado já tinham lidado com a situação “difícil” de perder um elemento. “Nós começámos como cinco. O Sérgio [Lemos] saiu em 2009 e é difícil para quem vai e para quem fica. Já sabemos, à cabeça, que o ‘para sempre’ é relativo e que há vontades, encontros e desencontros no meio dos processos. Nós tivemos a felicidade de estarmos juntos estes anos todos”.

“Linda Martini não está a continuar com o Pedro, mas ele faz parte de toda a sua história. E a banda é o que é também porque foram estas quatro pessoas a partir de determinado momento e porque foram cinco no início”, acrescenta Morais, “o Sérgio era o grande motor. Foi ele que teve a ideia de fazer a banda”. “Agora inicia-se uma fase diferente”, conclui Guerreiro, “continuaremos todos a fazer música. O Pedro também tem uma série de coisas a acontecer”.

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