Carmo Afonso

Carmo Afonso

Advogada

  • Rui Rio e o terramoto que se segue

    Carmo Afonso

    Rui Rio e o terramoto que se segue

    29.11.2021 às 11h52

    Carmo Afonso

    Com Rui Rio e António Costa um acordo que viabilize a governação do país é possível. São dois dinossauros que têm a experiência de ter regressado à vida depois de considerados extintos e esses renascimentos tornaram-nos da mesma espécie. Isto pode representar um terramoto político maior que o de 2015. Se existe uma possibilidade de entendimento - em que este PSD assegura que perdendo as eleições viabiliza a governação de António Costa e em que Costa aceita esse “apoio” – então, prestem atenção: mudou tudo

  • Vamos a jogo

    Carmo Afonso

    Vamos a jogo

    02.11.2021 às 10h08

    Carmo Afonso

    Existe a possibilidade de nos termos tramado bem. Perdeu-se a oportunidade de aprovar um OE melhorado pela satisfação de algumas exigências do Bloco e do PCP - este é o grande prejuízo - e vamos para eleições com a esquerda a lutar entre si, nada de novo, mas numa altura em que o país acusa um desejo de viragem à direita

  • Novos tempos

    Carmo Afonso

    Novos tempos

    28.09.2021 às 11h17

    Carmo Afonso

    Vejo alguns a falar na possibilidade de se fazer uma oposição conjunta e concertada que inviabilize, ou que pelo menos dificulte, o exercício do cargo por Carlos Moedas e que precipite novas eleições. Diria que é má ideia ou que é uma ideia pouco democrática

  • O regresso dos Talibãs

    Carmo Afonso

    O regresso dos Talibãs

    20.08.2021 às 11h25

    Carmo Afonso

    Não se consegue, e ainda bem, resumir a humanidade à partilha dos nossos valores, mesmo que se trate de direitos humanos. Existe quem não queira viver nesse crivo e quem não se reveja nele. Qual a nossa legitimidade para impor os nossos valores ou mesmo uma democracia? A resposta não é simples

  • Óscar e Otelo

    Carmo Afonso

    Óscar e Otelo

    28.07.2021 às 10h57

    Carmo Afonso

    A história escreve-se mesmo quando não nos apercebemos que isso está a ser feito. Não é o caso aqui. Sabemos todos que a forma como o Estado Português trata a morte de Otelo fará parte da história e influenciará o seu decurso

  • Personal Jesus

    Carmo Afonso

    Personal Jesus

    29.06.2021 às 17h51

    Carmo Afonso

    Não acredito na bondade da vontade popular, não tenho fé que chegue para isso. Não acredito no culto da preservação do que está estabelecido. Mas só uma composição das duas posições mediada pelo pensamento crítico das pessoas poderá manter os sistemas democráticos. Discutir a democracia faz-lhe bem. As soluções devem evoluir, o trabalho nunca está feito. Há fortes possibilidades de não ter de ser uma grande empreitada: a democracia está a perder utilidade e o planeta a validade. O cinismo também é uma estação

  • O mundo continua a rodar

    Carmo Afonso

    O mundo continua a rodar

    08.06.2021 às 9h31

    Carmo Afonso

    Viver em exceção é a experiência de uma vida. Aconteceu-nos. Mas em que parte se chegará à conclusão que já não é exceção nenhuma mas sim uma nova vida? E, se se trata de uma nova vida, quando é que as regras passarão a refletir as necessidades das pessoas em vez de refletirem um pedido de sacrifícios só concebível se temporário?

  • Como é que se diz “Me Too” em português?

    Carmo Afonso

    Como é que se diz “Me Too” em português?

    11.05.2021 às 10h21

    Carmo Afonso

    As vítimas de assédio ou de violência sexual são sobretudo mulheres, é um facto. Mas nem todas as mulheres estão no mesmo patamar de vulnerabilidade ou fragilidade e, aqui, não me refiro a características de personalidade mas sim a condições sócio-económicas ou de classe. Eis a grande diferença. Qualquer luta que a esqueça vai falhar em algum momento e, quando digo falhar, refiro-me a não resolver as causas do problema e de assim permitir a sua continuidade

  • Como é que se diz “Me Too” em português?

    Carmo Afonso

    Como é que se diz “Me Too” em português?

    11.05.2021 às 10h11

    Carmo Afonso

    As vítimas de assédio ou de violência sexual são sobretudo mulheres, é um facto. Mas nem todas as mulheres estão no mesmo patamar de vulnerabilidade ou fragilidade e, aqui, não me refiro a características de personalidade mas sim a condições sócioeconómicas ou de classe. Eis a grande diferença. Qualquer luta que a esqueça vai falhar em algum momento e, quando digo falhar, refiro-me a não resolver as causas do problema e de assim permitir a sua continuidade