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Em 10 anos, a inspeção do ambiente detetou 494 infrações no rio Tejo

Um manto de espuma cobriu durante dias o rio Tejo, junto ao Açude de Abrantes, em 2018
Um manto de espuma cobriu durante dias o rio Tejo, junto ao Açude de Abrantes, em 2018
PAULO CUNHA/ Lusa

Os focos de poluição ao longo do Tejo têm vindo a diminuir. Em 2022, a inspeção do Ambiente (IGAMAOT) detetou 24 infrações relacionadas com os recursos hídricos desta bacia hidrográfica, o número anual mais baixo verificado na última década. Entre 2012 e 2022 foram levantados 494 autos de contraordenação por incumprimentos da legislação ambiental no rio

Em 10 anos, a inspeção do ambiente detetou 494 infrações no rio Tejo

Carla Tomás

Jornalista

Há semana e meia, a 6 de fevereiro a espuma voltou a avolumar-se a jusante do açude de Abrantes, no rio Tejo. Armindo Silveira, um dos membros do movimento ProTejo, deu conta do foco de poluição que desceu 1,5 km até à Vila do Tramagal, no distrito de Santarém, e fez o alerta nas redes sociais. “Não sei o que causou esta espuma, mas espero que não se repitam as situações constantes de poluição que se verificaram em 2018 e 2019, apesar dos caudais do Tejo se manterem irregulares”, desabafa ao Expresso.

Nesses dois anos a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) registou 167 infrações relacionadas com recursos hídricos no rio Tejo, mas de então para cá o número de infrações detetadas tem diminuído. Em 2022, a IGAMAOT deu conta de apenas 24 casos em 126 inspeções realizadas, quase um quarto das verificadas três anos antes.

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