Se no plano das ideias e da ação política Cavaco Silva e Mário Soares não podiam ser mais diferentes, têm duas coisas em comum: a primeira é que foram os únicos a serem sucessivamente primeiros-ministros e Presidentes da República; a segunda é serem tão idolatrados como demonizados. Mas, sem eles, com todo o bem ou o mal que detratores e defensores lhes queiram atribuir, Portugal não seria aquilo que é hoje. E, desse ponto de vista, tem razão de ser a análise feita pelo politólogo António Costa Pinto na edição de 9 de setembro de 2013 da Revista do Expresso, que considera Cavaco uma espécie de anti-Mário Soares, ou melhor dizendo, um Mário Soares do centro-direita.
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