
Futebol. O ‘Bicho’ que começou por ser do mato, paparicado pelas irmãs e confesso envergonhado, tornou-se um dos capitães de referência do FC Porto, onde é lenda. No campo, Jorge Costa afiava os dentes, fora dele era gentil. Tinha 53 anos
Futebol. O ‘Bicho’ que começou por ser do mato, paparicado pelas irmãs e confesso envergonhado, tornou-se um dos capitães de referência do FC Porto, onde é lenda. No campo, Jorge Costa afiava os dentes, fora dele era gentil. Tinha 53 anos
Editor de Desporto
Maniche não sabia mais do que os outros, o tempo pouco lhe ofertara para saber das arestas, de todos os cantos portistas, com as três épocas que lá teve. Viera enferrujado de Lisboa, com rótulo encarnado, uma época inteira sem jogar, cores de um embrulho de desconfiança. Mas ele sabedor ficou, mal o FC Porto se apresentou aos sócios em 2002 e o jogo terminou, da dócil fibra de quem o acolheu: “Disse-me algo que jamais esquecerei: ‘A partir deste momento, és um dos nossos.’ Significava que ia defender-me até à morte.” Jorge Costa era assim, homem de ternos afetos escondidos debaixo da couraça.
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