
Bicampeão olímpico e recordista mundial no salto com vara, o sueco, em Paris, nem precisou de aquecer (literalmente)
Bicampeão olímpico e recordista mundial no salto com vara, o sueco, em Paris, nem precisou de aquecer (literalmente)
Editor de Desporto
Pedro Pinto hesita, “como é que eu hei de explicar isto”. O suspiro, partilhado por muita gente, sai-lhe a voz alta, mas o dele vem sem a entoação de uma pergunta. O treinador de atletismo já regressou de Paris, onde acompanhou Pedro Buaró no salto com vara, embora ciente de que não foi apenas isso. Estiveram ambos a “assistir a um espetáculo” do qual ele gostou “muito”, mas também o frustrou. “Enquanto treinador de alto rendimento”, explica, “tenho um plano na cabeça para que o meu atleta se aproxime e tente ganhar aquilo”. O obstáculo maior vem implícito no desfecho do seu raciocínio: “Tenho um plano para chegar ao 2º, 3º, 4º, 5º ou 6º lugar. Não consigo ter um para ganhar àquele indivíduo.”
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