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Ronaldo. O mito inatingível

Apesar de ter rematado 23 vezes no Campeonato da Europa, o segundo maior registo do torneio mesmo tendo saído nos quartos de final, Ronaldo não marcou golos
Apesar de ter rematado 23 vezes no Campeonato da Europa, o segundo maior registo do torneio mesmo tendo saído nos quartos de final, Ronaldo não marcou golos
Rodrigo Antunes/Reuters

Portugal. No torneio em que Cristiano rendeu menos, ele foi quem jogou mais tempo. O seu passado condiciona a nossa leitura do seu presente?

Ronaldo. O mito inatingível

Diogo Pombo

Editor de Desporto

Cristiano Ronaldo é, de bastante longe, o melhor jogador que Portugal já teve e, provavelmente, alguma vez terá. Tem, igualmente, poiso garantido no panteão erguido nas nuvens do futebol, lá no céu onde moram os melhores futebolistas da história. E a culpa não é dele, nem de qualquer jogador português no singular, que a seleção nacio­nal tenha ficado pelos quartos de final do Europeu, porque a responsabilidade pertence a uma herança partilhada, nunca se trata de um fardo individua­lizado. O mesmo não se aplica à avaliação do rendimento, prova de algodão à qual todos deveriam ser submetidos, num mundo perfeito, sob os mesmos filtros. Fosse Ronaldo um jogador como outro qualquer, que não o é na teoria, nem na prática com que é percecionado.

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