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Estamos a deitar ouro e cobre para o lixo: um projeto português quer recuperá-lo

Estamos a deitar ouro e cobre para o lixo: um projeto português quer recuperá-lo
TIAGO MIRANDA

Um projeto sediado no Porto quer recuperar ouro, cobre e outros metais preciosos das placas de circuito, que estão presentes em quase todos os aparelhos eletrónicos. O processo é ecológico e económico, agora só falta o financiamento para sair do laboratório e aumentar a escala

Esperava-se que, em 2022, cerca de 5.3 mil milhões de telemóveis fossem colocados no lixo, segundo o Fórum REEE, uma associação internacional constituída por entidades que gerem os resíduos de equipamentos eletrónicos. Se fossem todos empilhados, os telemóveis descartados seriam 120 vezes mais altos do que os 408 quilómetros a que se encontra a Estação Espacial Internacional, o correspondente a um oitavo da distância entre a Terra e a Lua.

Em 2022, segundo a mesma associação, existiam 16 mil milhões de telemóveis no mundo. Os telemóveis são o quarto pequeno equipamento eletrónico mais acumulado. Ao ficarem em gavetas, ao serem incinerados ou ao serem enterrados, o cobre, ouro ou prata presentes nas placas de circuito impresso ficam por reaproveitar. Estas placas são usadas em quase todos os produtos eletrónicos, como suporte para os elementos que constituem o circuito elétrico, crucial ao funcionamento.

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