
Antigo gestor da Petroecuador, a petrolífera estatal do Equador, e alguns dos advogados em Portugal são suspeitos de fraude fiscal e branqueamento
Antigo gestor da Petroecuador, a petrolífera estatal do Equador, e alguns dos advogados em Portugal são suspeitos de fraude fiscal e branqueamento
Em julho de 2023 uma investigação do Expresso revelou como a família de um gestor da petrolífera estatal Petroecuador, Nilsen Arias, comprou 13 apartamentos e uma loja em Lisboa, além de uma moradia de luxo na Quinta da Marinha, em Cascais, ao longo de seis anos, entre 2015 e 2021, sem que, aparentemente, nenhum agente imobiliário ou advogado levantassem problemas sobre a origem de tanto dinheiro. Mesmo apesar do estatuto de Pessoa Politicamente Exposta (PEP) de Arias e da obrigação que os escritórios de advogados e as agências imobiliárias têm, de acordo com a lei, de verificarem os seus clientes. Agora, o Expresso apurou que Arias está a ser investigado pelo DCIAP, o departamento de elite do Ministério Público (MP) em Portugal, e teve acesso às transcrições de um julgamento nos Estados Unidos onde o antigo responsável pelo comércio internacional da Petroecuador foi ouvido como testemunha de acusação e confessou ter sido subornado.
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