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Justiça

PJ suspeitava que fugitivo georgiano pudesse estar em três países. Itália era um deles

Cinco reclusos fugiram de Vale de Judeus a 7 de setembro
Cinco reclusos fugiram de Vale de Judeus a 7 de setembro
Carlos Barroso/Lusa

Diretor da PJ e ministra da Justiça destacam a cooperação internacional entre polícias para a captura dos três fugitivos de Vale de Judeus

PJ suspeitava que fugitivo georgiano pudesse estar em três países. Itália era um deles

Hugo Franco

Jornalista

PJ suspeitava que fugitivo georgiano pudesse estar em três países. Itália era um deles

Rui Gustavo

Jornalista

O diretor nacional da PJ Luís Neves revelou esta quarta-feira que a recaptura do fugitivo georgiano de Vale de Judeus no Norte de Itália não surpreendeu as autoridades portuguesas. “Itália era uma das possibilidades. Sabíamos que poderia ser encontrado em Itália, Espanha ou França, no seio de grupos criminosos que se dedicam a esta atividade”, afiançou o responsável policial. .

Luís Neves optou por não avançar com muitos detalhes sobre a detenção de Shergili Farjiani, uma vez que as autoridades italianas ainda se encontram a investigar o caso. O georgiano faria parte de um grupo criminoso em Itália que se dedicava a assaltar residências. “Não há flagrante delito. Foi uma deteção no meio criminal”, explicou Neves.

A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, também presente na conferência de imprensa, enalteceu a terceira captura dos fugitivos de Vale de Judeus. E garantiu que muito deste trabalho policial “se deve a cooperação internacional”.

A fuga de Vale de Judeus envolveu cinco reclusos, dois deles portugueses e que já foram recapturados: Fábio Loureiro, em Marrocos e Fernando Ribeiro Ferreira, junto à fronteira com Espanha.

Continuam em fuga um cidadão da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um do Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer.

Esta fuga levou o Ministério da Justiça a avançar com a instauração de nove processos, visando o ex-diretor, o chefe da guarda e sete guardas prisionais, uma decisão que resultou das recomendações do relatório elaborado pelo Serviço de Auditoria e Inspeção (SAI) da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).



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